20/5/2017
Recebi de um bom amigo estas duas mensagens e quero passá-las para voce meditar.
Tempos para se pesar muito. E pensar no futuro que nos espera.
Boa leitura!
"O dinheiro acabou"
Stephen
Kanitz
A
Esquerda acabou! Saiba porquê.
"A
esquerda sempre precisou de dinheiro, de muito dinheiro, para se sustentar.
A
direita por sua vez, não.
Isso
porque a direita é composta de adolescentes que estudaram quando estudantes,
que trabalharam quando jovens, pouparam quando adultos, e portanto se sustentar
não é um grande problema.
A
direita progride, enquanto a esquerda protesta nas ONGs e nos cafés
filosóficos.
A
esquerda sempre viveu do dinheiro dos outros.
Karl
Marx é o seu maior exemplo, sempre viveu às custas de amigos, heranças e do
companheiro Friedrich Engels.
Não
conheço um esquerdista que não viva às custas do Estado, inclusive os
empresários esquerdistas que votam no PT e PSDB e vivem às custas do BNDES.
Nos
tempos áureos a esquerda tomou para si até países inteiros.
Essa
esquerda gananciosa foi lentamente sugando a totalidade do Capital Inicial
usurpado da sua direita, até virar pó.
Foi
essa a verdadeira razão do fim do muro de Berlim.
A
esquerda faliu os Governos que eles apoderaram.
No
Brasil, a esquerda também aparelhou e tomou Estados e Municípios, e também
conseguiu quebrá-los.
Socialistas
Fabianos como Delfim Netto, FHC, Maria da Conceição Tavares ainda vivem às
custas do Estado com 2 ou mais aposentadorias totalmente imorais.
Só
que o dinheiro grátis acabou.
Sem
dinheiro, a esquerda brasileira começou a roubar, roubar e roubar com uma
volúpia jamais vista numa democracia.
Mas
graças à Sergio Moro, até esse canal se fechou para a esquerda brasileira.
Sem
a Petrobras, as Estatais, o BNDES, o Ministério da Previdência, o Ministério da
Educação, a esquerda brasileira não tem mais quem a sustente.
O
problema da esquerda hoje é outro e muito mais sério.
Como
esquerdistas irão se sustentar daqui para a frente?
Como
artistas plásticos, professores de Filosofia e Estudos de Gênero da FFLCH,
apadrinhados políticos, vão se sustentar sem saberem como produzir bens e
produtos que a população queira comprar?
Que
triste fim para todos vocês que se orgulhavam de pertencerem à esquerda
brasileira."
Stephen
Kanitz.
"AI DE TI, BRASIL"
Arnaldo Jabor
Ai de ti, Brasil, eu te
mandei o sinal, e não recebeste. Eu te avisei e me
ignoraste, displicente
e conivente com teus malfeitos e erros. Ai de ti, eu
te analisei com fervor
romântico durante os últimos 20 anos, e riste de mim.
Ai de ti, Brasil! Eu já
vejo os sinais de tua perdição nos albores de uma
tragédia anunciada para
o presente do século XXI, que não terá mais futuro.
Ai de ti, Brasil – já
vejo também as sarças de fogo onde queimarás para
sempre! Ai de ti,
Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os
corruptos usarem a
democracia para destruí-la. Malditos os laranjas e as
firmas sem porta.
Ai de ti, Miami, para
onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas em
forma de vagina e
corcoveiam em “jet skis”, gargalhando de impunidade.
Malditas as bermudas
cor-de-rosa, barrigas arrogantes e carrões que valem o
preço de uma escola.
Maldita a cabeleira do Renan, os olhos cobiçosos de
Cunha, malditos vós que
ostentais cabelos acaju, gravatas de bolinhas e
jaquetões cobertos de
teflon, onde nada cola. Por que rezais em vossos
templos, fariseus de
Brasília? Acaso eu não conheço a multidão de vossos
pecados???
Ai de vós, celebridades
cafajestes, que viveis como se estivésseis na Corte
de Luís XIV, entre bolsas
Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de zebra e
elefantes de prata.
Portais em vosso peito diamantes em que se coagularam as
lágrimas de mil meninas
miseráveis. Ai de vós, pois os miseráveis se
desentocarão, e seus
trapos vão brilhar mais que vossos Rolex de ouro. Ai de
ti, cascata de
camarões!
Tu não viste o sinal,
Brasil. Estás perdido e cego no meio da iniquidade dos
partidos que te assolam
e que contemplas com medo e tolerância?
Cingiram tua fronte com
uma coroa de mentiras, e deste risadas ébrias e vãs
no seio do Planalto. Ai
de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e nada
denunciais, por medo ou
vaidade. Ai de vós, acadêmicos que quereis manter a
miséria “in vitro” para
legitimar vossas teorias. Ai de vós, “bolivarianos”
de galinheiro, que
financiais países escrotos com juros baixos, mesmo sem
grana para financiar
reformas estruturais aqui dentro. Ai de ti, Brasil,
porque os que se diziam
a favor da moralidade desmancham hoje as tuas
instituições, diante de
nossos olhos impotentes. Ai de ti, que toleraste uma
velha esquerda
travestida de moderna. Malditos sejais, radicais de
cervejaria, de
enfermaria e de estrebaria – os bêbados, os loucos e os
burros –, que vos
queixais do país e tomais vossos chopinhos com “boa
consciência”. Ai de
vós, “amantes do povo” – malditos os que usam esse falso
“amor” para justificar
suas apropriações indébitas e seus desfalques
“revolucionários”.
Ai de vós, que dizeis
que nada vistes e nada sabeis, com os crimes
explodindo em vossas
caras.
Ai de ti, que ignoraste
meus sinais de perigo e só agora descobriste que há
cartéis de empresas que
predam o dinheiro público, com a conivência do
próprio poder. Malditas
sejam as empresas-fantasma em terrenos baldios, que
fazem viadutos no ar,
pontes para o nada, esgotos a céu aberto e rapinam os
mínimos picuás dos
miseráveis.
Malditos os fundos de
pensão intocáveis e intocados, com bilhões perdidos na
Bolsa, de propósito,
para ocultar seus esbulhos e defraudações. Malditos
também empresários das
sombras. Malditos também os que acham que, quanto
pior, melhor.
A grande punição está a
caminho. Ai de ti, Brasil, pois acreditaste no
narcisismo deslumbrado
de um demagogo que renegou tudo que falava antes, que
destruiu a herança
bendita que recebeu e que se esconde nas crises, para
voltar um dia como “pai
da pátria”. Maldito esse homem nefasto, que te fez
andar de marcha à ré.
Ai de ti Brasil, porque
sempre te achaste à beira do abismo ou que tua vaca
fora para o brejo. Esse
pessimismo endêmico é uma armadilha em que caíste e
que te paralisa, como
disse alguém: és um país “com anestesia, mas sem
cirurgia”.
Ai de vós, advogados do
diabo que conseguis liminares em chicanas que
liberam criminosos
ricos e apodrecem pobres pretos na boca do boi de nossas
prisões. Maldita seja a
crapulosa legislação que vos protege há quatro
séculos. Malditos os
compradiços juízes, repulsivos desembargadores,
vendilhões de sentenças
para proteger sórdidos interesses políticos.
Malditos sejam os que
levam dólares nas meias e nas cuecas e mais ainda
aqueles que levam os
dólares para as Bahamas. Ai de vós! A ira de Deus não
vai tardar...
Sei que não adianta vos
amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser pela
morte, guerra ou catástrofe
social que pode estar mais perto do que pensais.
Mas, mesmo assim, vos
amaldiçoo. Ai de ti, Brasil!
Já vejo as torres
brancas de Brasília apontando sobre o mar de lama que
inundará o Cerrado. Já
vejo São Paulo invadida pelas periferias, que
cobrarão pedágio sobre
vossas Mercedes. Escondidos atrás de cercas elétricas
ou fugindo para Paris,
vereis então o que fizestes com o país, com vossa
persistente falta de
vergonha. Malditos sejais, ó mentirosos, vigaristas,
intrujões, tartufos e
embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas,
que vossas línguas
mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente. Ai de
ti, Brasil, o dia final
se aproxima.
Se vossos canalhas
prevalecerem, virá a hidra de sete cabeças e dez chifres
em cada cabeça e voltará
o dragão da Inflação. E a prostituta do Atraso virá
montada nele, segurando
uma taça cheia de abominações. E ela estará bêbada
com o sangue dos
pobres, e em sua testa estará escrito: “Mãe de todas as
meretrizes e mãe de
todos os ladrões que paralisam nosso país”. Ai de ti,
Brasil! Canta tua
última canção na boquinha da garrafa.
ARNALDO JABOR