quarta-feira, 12 de julho de 2017

Briggs and Stratton Flyer 1920

http://www.carophile.org/wp-content/uploads/2015/11/1920-Briggs-Stratton-Buckboard-Flyer-Postcard-.jpg




Briggs and Stratton Flyer 1920

Agora vou apresentar a vocês mais um bichinho feio que foi uma tentativa de apresentar um veículo barato e que poderia se tornar popular. Foi no inicio dos anos de 1920, quando os consumidores começavam a usar o automóvel. 
Marcas como Rolls-Royce, Cadillac e Voisin estavam produzindo automóveis de luxo e avançando com as tecnologias da época. E, na outra extremidade deste espectro, estava o Briggs and Stratton Flyer. 
Em comparação com os outros automóveis, dificilmente se poderia chamar o Flyer de um carro,pois, era praticamente um banco motorizado, com pneus de bicicleta.  
Sem corpo, sem suspensão, sem para-brisa e sem nenhum estilo, este horroroso veículo foi uma tentativa de se produzir um automóvel muito barato. 
O Flyer era alimentado por um minúsculo motor de 2 cavalos, que impulsionava uma roda de tração, semelhante a um barco com motor de popa. Nenhuma força ia para os eixos do Flyers.Conclusão: fracasso total!
Photo by Jack Snell – USA
Fonte: carophile 

terça-feira, 20 de junho de 2017

Fuller Dymaxion 1933



Trago mais um veículo para nossa coleção, senão muito  estranho, muito feio... que foi avançado por demais para a época...julgue você mesmo!

Full Dymaxion1933
Projetado por R. Buckminster Fuller, o Full Dymaxion foi inicialmente concebido como uma máquina voadora. O plano do desenhista era instalar motores a jato e asas infláveis, para que se pudesse dirigi-lo como um carro e depois inflar as asas e voar para longe, como um avião.
As asas nunca se tornaram parte do modelo de produção, e sem elas o Dymaxion parecia uma pílula desengonçada rolando pela estrada. 
 
O Dymaxion era um veículo de três rodas, com um braço em formato de um “A”  alavancado, carregando uma roda traseira, que girava como a cauda de um avião. 
O primeiro modelo teve um tremor terrível da roda traseira fraacassando suas possibilidades técnicas e os próximos foram maiores e mais pesados, sendo que o terceiro modelo tinha uma barbatana estabilizadora no teto.
Um acidente fatal envolvendo o Dymaxion, com causas desconhecidas, matou as chances de aceitação pública do veículo.

Photo by ReneSpitz
Fonte: CAROPHILE 
 

terça-feira, 13 de junho de 2017

1913 Scripps-Booth Bi-Autogo


Hoje vamos conhecer mais um veículo, no mínimo  estranho, que foi inventado no começo do Século XX. Realmente a beleza não foi seu ponto forte...




1913 Scripps-Booth Bi-Autogo
 O Scripps-Booth Bi-Autogo era uma  moto enorme, com o peso  de 3.200 lb. ou cerca de 1.500 kg., equipada com rodas de madeira, um motor V8 e tubos de cobre em todos os lugares. Essa ideia louca foi projetada e construída pelo artista e engenheiro James Scripps-Booth, um herdeiro de muita fortuna  e um autodidata. 
O Bi-Autogo, de duas rodas, carregava o seu peso com as duas rodas usuais (com raios de madeira, 37 polegadas (940 mm), além de dois pares de rodas estabilizadoras pequenas e retráteis. Possuía três lugares para levar os seus corajosos passageiros.
Diferente das motos, era equipado com um volante, o que o fazia imitar os carros normais e o deixava bastante curioso. Ao rodar devagar, o motorista poderia baixar as rodas menores dos estabilizadores para equilibra-lo, impedindo que se inclinasse. 
Uma coisa fantástica que surgiu da criação do Bi-Autogo foi o motor V8 de 45 hp. (33,5 kW) (3,5 in × 5 in (89 mm × 127 mm), 384,8 cu in (6,306 cm3). 
Mesmo para 1913, este era um veículo estranho e foi o primeiro a sair de Detroit com um motor V8 e com um radiador de tubo de cobre externo, tornando-o pelo menos "um pouco importante" para a história automobilística.
Apenas um foi construído. Está na coleção da Sociedade Histórica de Detroit.
O Bi-Autogo foi restaurado em 2017, pelo Mobsteel em Detroit.

Photo by thies59
Fonte: CAROPHILE 

quarta-feira, 7 de junho de 2017

1911 Overland OctoAuto


Continuamos nossa série que tem como característica curiosidades sobre concepção de veículos estranhos. Muito estranhos. Na verdade, alguns muito feios...

O designer Milton Reeves não aceitou o consenso geral de que os automóveis só precisavam de quatro rodas, pensando que seis ou oito rodas eram uma ideia melhor. Sob o argumento de que mais rodas equivalem a um passeio mais suave, Reeves começou a modificar uma máquina maravilhosa chamada Overland de 1910. Soldando algumas partes, adaptando e adicionando mais dois eixos e mais quatro rodas com raios de madeira, Reeves deu à luz o OctoAuto. Ele exibiu o monstro Frankenstein do carro orgulhosamente na prova de Indianápolis 500 do ano de 1911. O OctoAuto mediu mais de 20 pés de comprimento, ou mais de 6 metros!



Ele acabou não recebendo nenhuma encomenda  para este veículo horrível e não deixou que isso o impedisse de perseguir outras ideias deste mesmo gênero. No ano seguinte, ele tentou novamente com o Sextauto, que era um projeto de seis rodas num único eixo. Como podemos ver,  evidenciado pela falta de seis rodas em carros normais hoje, o Sextauto também foi um fracasso.

Fonte:http://www.carophile.org

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Horsey Horseless

Vamos iniciar uma série que tem como característica curiosidades sobre concepção de veículos estranhos. Muito estranhos. Na verdade, muito feios...


1899 Horsey Horseless

Este estranho veículo foi destinado a acalmar os nervos dos cavalos que compartilhavam a estrada com os automóveis. O inventor, Uriah Smith, de Battle Creek, Michigan, criou um carrinho com uma cabeça de cavalo de madeira na frente do veículo. Esperando que isso fizesse com que o seu auto se assemelhasse a uma carruagem puxada a cavalo. Smith recomendou mesmo que a cabeça do cavalo fosse vazia e cheia de combustível, porque isso não seria perigoso nem nada certo? "O cavalo vivo estaria pensando em outro cavalo", disse Smith, "e antes que ele pudesse descobrir seu erro e ver que ele tinha sido enganado, o transporte estranho já teria passado." A história não é 100% clara se o Horsey Horseless foi construído ou se era apenas um sonho. De qualquer forma, é uma ideia terrível. 


Fonte:http://www.carophile.org


segunda-feira, 29 de maio de 2017

NEGRONI



NEGRONI

Hoje é segunda feira e nada melhor do que falar de amenidades. Pesquisando meu HD Externo, encontrei um arquivo com o texto abaixo e resolvi partilhar com você. Acontece que sou louco por Campari e por Negroni. Descobri este aperitivo em 1973 numa pequeníssima cantina em São Paulo, Capital, na Rua Turiassú. Era um lugar muito querido, uma pequena Itália, de nome Trattoria D'Italia, cujo dono era o Michelle, um italiano simpático mas sem muitos risos. Foi ele quem me apresentou o Negroni. 

 Vamos ao texto, cujo autor não sei quem é. À ele, meus respeitos.Tim tim!

"Esta história se assemelha a de muitos outros coquetéis, um assíduo cliente de um bar cansado dos coquetéis do estabelecimento pede para o bartender surpreende-lo e de repente todos os bartenders da região começam a confeccionar o mesmo coquetel. O Conde Camilo Negroni era frequentador do Caffè Casoni (hoje chama-se Caffè Giacosa), localizado na cidade italiana de Florença, amigo do bartender Fosco Scarselli, Conde Negroni, que sempre tomava o coquetel Americano pediu para que Fosco criasse algo um pouco mais forte para a tediosa tarde do ano de 1919. Após pensar por alguns instantes, Fosco acrescenta Gin London Dry ao coquetel preferido do Conde e após aprovação, dá o nome a este novo coquetel de Negroni.


Assim é a história do Negroni, um coquetel italiano, com bebidas típicas da Itália e com cor e sabor marcante de uma Ferrari. Como podemos notar o Negroni é italiano em tudo do criador aos ingredientes, e por falar no criador, este coquetel diferentemente dos outros já pesquisados, não existem dúvidas sobre quem o criou e quando. Depois daquela tarde, não é difícil imaginar como este coquetel tornou-se um clássico, já que o Conde Negroni frequentava outros bares espalhados pelo mundo.".


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Tempos para pesar.



 20/5/2017 
Recebi de um bom amigo estas duas mensagens e quero passá-las para voce meditar.
Tempos para se pesar muito. E pensar no futuro que nos espera.
Boa leitura!

 "O dinheiro acabou"
 
Stephen Kanitz

A Esquerda acabou! Saiba porquê.
"A esquerda sempre precisou de dinheiro, de muito dinheiro, para se sustentar.
A direita por sua vez, não.
Isso porque a direita é composta de adolescentes que estudaram quando estudantes, que trabalharam quando jovens, pouparam quando adultos, e portanto se sustentar não é um grande problema.
A direita progride, enquanto a esquerda protesta nas ONGs e nos cafés filosóficos.
A esquerda sempre viveu do dinheiro dos outros.
Karl Marx é o seu maior exemplo, sempre viveu às custas de amigos, heranças e do companheiro Friedrich Engels.
Não conheço um esquerdista que não viva às custas do Estado, inclusive os empresários esquerdistas que votam no PT e PSDB e vivem às custas do BNDES.
Nos tempos áureos a esquerda tomou para si até países inteiros.
Essa esquerda gananciosa foi lentamente sugando a totalidade do Capital Inicial usurpado da sua direita, até virar pó.
Foi essa a verdadeira razão do fim do muro de Berlim.
A esquerda faliu os Governos que eles apoderaram.
No Brasil, a esquerda também aparelhou e tomou Estados e Municípios, e também conseguiu quebrá-los.
Socialistas Fabianos como Delfim Netto, FHC, Maria da Conceição Tavares ainda vivem às custas do Estado com 2 ou mais aposentadorias totalmente imorais.
Só que o dinheiro grátis acabou.
Sem dinheiro, a esquerda brasileira começou a roubar, roubar e roubar com uma volúpia jamais vista numa democracia.
Mas graças à Sergio Moro, até esse canal se fechou para a esquerda brasileira.
Sem a Petrobras, as Estatais, o BNDES, o Ministério da Previdência, o Ministério da Educação, a esquerda brasileira não tem mais quem a sustente.
O problema da esquerda hoje é outro e muito mais sério.
Como esquerdistas irão se sustentar daqui para a frente?
Como artistas plásticos, professores de Filosofia e Estudos de Gênero da FFLCH, apadrinhados políticos, vão se sustentar sem saberem como produzir bens e produtos que a população queira comprar?
Que triste fim para todos vocês que se orgulhavam de pertencerem à esquerda brasileira."

Stephen Kanitz.                       


 "AI DE TI, BRASIL" 
Arnaldo Jabor

Ai de ti, Brasil, eu te mandei o sinal, e não recebeste. Eu te avisei e me
ignoraste, displicente e conivente com teus malfeitos e erros. Ai de ti, eu
te analisei com fervor romântico durante os últimos 20 anos, e riste de mim.
Ai de ti, Brasil! Eu já vejo os sinais de tua perdição nos albores de uma
tragédia anunciada para o presente do século XXI, que não terá mais futuro.
Ai de ti, Brasil – já vejo também as sarças de fogo onde queimarás para
sempre! Ai de ti, Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os
corruptos usarem a democracia para destruí-la. Malditos os laranjas e as
firmas sem porta.

Ai de ti, Miami, para onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas em
forma de vagina e corcoveiam em “jet skis”, gargalhando de impunidade.
Malditas as bermudas cor-de-rosa, barrigas arrogantes e carrões que valem o
preço de uma escola. Maldita a cabeleira do Renan, os olhos cobiçosos de
Cunha, malditos vós que ostentais cabelos acaju, gravatas de bolinhas e
jaquetões cobertos de teflon, onde nada cola. Por que rezais em vossos
templos, fariseus de Brasília? Acaso eu não conheço a multidão de vossos
pecados???

Ai de vós, celebridades cafajestes, que viveis como se estivésseis na Corte
de Luís XIV, entre bolsas Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de zebra e
elefantes de prata. Portais em vosso peito diamantes em que se coagularam as
lágrimas de mil meninas miseráveis. Ai de vós, pois os miseráveis se
desentocarão, e seus trapos vão brilhar mais que vossos Rolex de ouro. Ai de
ti, cascata de camarões!

Tu não viste o sinal, Brasil. Estás perdido e cego no meio da iniquidade dos
partidos que te assolam e que contemplas com medo e tolerância?

Cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras, e deste risadas ébrias e vãs
no seio do Planalto. Ai de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e nada
denunciais, por medo ou vaidade. Ai de vós, acadêmicos que quereis manter a
miséria “in vitro” para legitimar vossas teorias. Ai de vós, “bolivarianos”
de galinheiro, que financiais países escrotos com juros baixos, mesmo sem
grana para financiar reformas estruturais aqui dentro. Ai de ti, Brasil,
porque os que se diziam a favor da moralidade desmancham hoje as tuas
instituições, diante de nossos olhos impotentes. Ai de ti, que toleraste uma
velha esquerda travestida de moderna. Malditos sejais, radicais de
cervejaria, de enfermaria e de estrebaria – os bêbados, os loucos e os
burros –, que vos queixais do país e tomais vossos chopinhos com “boa
consciência”. Ai de vós, “amantes do povo” – malditos os que usam esse falso
“amor” para justificar suas apropriações indébitas e seus desfalques
“revolucionários”.

Ai de vós, que dizeis que nada vistes e nada sabeis, com os crimes
explodindo em vossas caras.

Ai de ti, que ignoraste meus sinais de perigo e só agora descobriste que há
cartéis de empresas que predam o dinheiro público, com a conivência do
próprio poder. Malditas sejam as empresas-fantasma em terrenos baldios, que
fazem viadutos no ar, pontes para o nada, esgotos a céu aberto e rapinam os
mínimos picuás dos miseráveis.

Malditos os fundos de pensão intocáveis e intocados, com bilhões perdidos na
Bolsa, de propósito, para ocultar seus esbulhos e defraudações. Malditos
também empresários das sombras. Malditos também os que acham que, quanto
pior, melhor.

A grande punição está a caminho. Ai de ti, Brasil, pois acreditaste no
narcisismo deslumbrado de um demagogo que renegou tudo que falava antes, que
destruiu a herança bendita que recebeu e que se esconde nas crises, para
voltar um dia como “pai da pátria”. Maldito esse homem nefasto, que te fez
andar de marcha à ré.

Ai de ti Brasil, porque sempre te achaste à beira do abismo ou que tua vaca
fora para o brejo. Esse pessimismo endêmico é uma armadilha em que caíste e
que te paralisa, como disse alguém: és um país “com anestesia, mas sem
cirurgia”.

Ai de vós, advogados do diabo que conseguis liminares em chicanas que
liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca do boi de nossas
prisões. Maldita seja a crapulosa legislação que vos protege há quatro
séculos. Malditos os compradiços juízes, repulsivos desembargadores,
vendilhões de sentenças para proteger sórdidos interesses políticos.
Malditos sejam os que levam dólares nas meias e nas cuecas e mais ainda
aqueles que levam os dólares para as Bahamas. Ai de vós! A ira de Deus não
vai tardar...

Sei que não adianta vos amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser pela
morte, guerra ou catástrofe social que pode estar mais perto do que pensais.
Mas, mesmo assim, vos amaldiçoo. Ai de ti, Brasil!
Já vejo as torres brancas de Brasília apontando sobre o mar de lama que
inundará o Cerrado. Já vejo São Paulo invadida pelas periferias, que
cobrarão pedágio sobre vossas Mercedes. Escondidos atrás de cercas elétricas
ou fugindo para Paris, vereis então o que fizestes com o país, com vossa
persistente falta de vergonha. Malditos sejais, ó mentirosos, vigaristas,
intrujões, tartufos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas,
que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente. Ai de
ti, Brasil, o dia final se aproxima.

Se vossos canalhas prevalecerem, virá a hidra de sete cabeças e dez chifres
em cada cabeça e voltará o dragão da Inflação. E a prostituta do Atraso virá
montada nele, segurando uma taça cheia de abominações. E ela estará bêbada
com o sangue dos pobres, e em sua testa estará escrito: “Mãe de todas as
meretrizes e mãe de todos os ladrões que paralisam nosso país”. Ai de ti,
Brasil! Canta tua última canção na boquinha da garrafa.

ARNALDO JABOR